Humanizar é preciso

Na Assembleia Geral da AECOA, do passado dia 18 de dezembro 2018, houve a oportunidade de análise e troca de impressões sobre a denominada Indústria 4.0 (i4.0) e a Sociedade 5.0, que a sucede. Uma revolução, se assim a pudermos considerar, cuja génese assenta no Japão e irradia para o mundo. Enquanto a primeira se centra sobretudo na automatização e robotização do fabrico, a segunda decorre desta, mas procura humanizá-la, colocando o seu foco no ser humano. O Homem passa (ou deve passar) a ser visto no centro da inovação e transformação tecnológica.

Este foi um tema trazido à reunião magna pelo vice-presidente, Manuel Tavares, que salientou a necessidade do tecido empresarial se adaptar a esta nova realidade. Uma realidade que “desmistifica a ideia que, com a i4.0, muitos colaboradores das nossas empresas vão ser dispensados”. De facto, a 4.ª revolução tecnológica trouxe muitas mudanças e evolução à indústria, porém, na sua perspetiva, “isso implicou apenas uma nova dinâmica dos trabalhadores. É necessário trazer a ‘humanização’ para dentro das nossas empresas, essa é a melhor forma de mantermos as pessoas satisfeitas”.

O associado José Brandão Sousa, da empresa Olivetree – Consultores de Gestão, corroborou esta ideia, frisando ainda a “mudança de paradigma” por parte dos colaboradores, que encaram agora o seu trabalho como um complemento (e não uma centralidade) da sua nova forma de estar na vida.

Recorde-se que nesta reunião magna do órgão deliberativo da Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis foram aprovados o plano de atividades e orçamento para 2019.

 

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