Adesão foi o dobro da edição anterior | Bons resultados de 2023 indicam que…

III CAIE será uma realidade para 2024

 

Produtividade, Sustentabilidade e Melhoria Contínua foram três temáticas em discussão na II Conferência Anual de Inovação Empresarial (CAIE), em finais de 2023. A AECOA foi parceira desta iniciativa, que teve a sua génese na Junta de Freguesia de S. Roque.

Já lá vão mais de dois meses, mas nunca é tarde para lembrar a importância de eventos como este, que pretendem cooperar com o tecido empresarial de Oliveira de Azeméis e dinamizá-lo, de forma a catapultá-lo a patamares de vanguarda. Quanto mais preparadas para enfrentar os desafios concorrenciais de um mercado – nacional e, sobretudo, internacional – cada vez mais exigente, melhor para as nossas indústrias e, de um modo geral, para todo o tecido empresarial.

Se a primeira edição tinha como público-alvo as empresas da freguesia de S. Roque, a edição de 2023 alargou-se, sob sugestão da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis (CMOA), ao empresariado de todo o concelho. A organização, que tem na sua origem a Junta de Freguesia de S. Roque como grande impulsionadora, desde a primeira hora, chamou até si para apoio, essencialmente logístico e de divulgação, entidades como a Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA), a Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) da Universidade de Aveiro, o CENFIM, entre outras.

“Temos de trabalhar… e trabalhar bem!”

No rescaldo desta Conferência, importa refletir sobre algumas conclusões que ficaram desta manhã de trabalho, que contou com figuras (re)conhecidas do panorama industrial oliveirense, nomeadamente Vítor Costa, diretor de Produção da Flama; Hugo Santos, coordenador de Operações na CHETO Corporation; Carolina Pereira, I&D da Novarroz; e Rui Jorge Silva, CEO da Hozen, que vieram dar o seu contributo à discussão dos temas selecionados para a II CAIE: Produtividade, Sustentabilidade e Melhoria Contínua.

“Penso que esta edição correu melhor do que anterior”, começou por confirmar ao jornal online azeméis.net Rafael Pino. E isto porque, “a própria organização foi muito maior e contámos com uma maior recetividade por parte dos empresários”. Como certo a organização “elevou um pouco mais a fasquia, nesta II CAIE, tentando trazer exemplos e casos reais de empresas que, no seu dia a dia, já têm em conta os conceitos e as ideias, que trouxemos a debate”.

Numa breve passagem pelos três painéis, o colega da organização, Rúben Alves, reteve do primeiro a ideia básica de que, “efetivamente, Portugal está a baixar a média no que toca à Produtividade. (…). Temos de trabalhar e trabalhar bem. Não será propriamente trabalhar em quantidade, mas em qualidade”, adiantou ao órgão de comunicação social citado. Já quanto à Sustentabilidade, “este conceito tem de ser posto em prática e deve ser encarado como uma rotina” e não propriamente como “uma necessidade imposta” pela obrigatoriedade legal, que, mais cedo ao mais tarde, será uma realidade. Na Melhoria Contínua, a grande conclusão que Rúben Alves tirou é de que “esta vertente deve começar ‘de cima’, ou seja, no top management (administradores)”. Os responsáveis e os quadros que ocupam posições de liderança nas empresas devem assumir uma “atitude positiva e proativa” nesta matéria e tornarem-se verdadeiros exemplos para o restante staff, seja qual for a organização.

Satisfeitos com os resultados e tendo consciência de que os objetivos a que se propuseram foram cumpridos, os três jovens responsáveis pela organização, fazem da popular máxima de que “o caminho faz-se caminhando” o seu slogan. Afinal, os números revelam crescimento, face à Conferência de 2022: “O ano passado, tivemos uma adesão que, para nós, foi boa, ou seja, aproximadamente 40 pessoas e, este ano [2023], claramente duplicámos. Ora, em apenas duas edições, conseguirmos atingir esta performance, só nos dá razões para estarmos satisfeitos do ponto de vista da organização interna”. Por outro lado, como explicou Pedro Pastor, “o primeiro evento foi apenas direcionado para a indústria da freguesia de S. Roque. Dado a excelente adesão já então, fomos desafiados pela CMOA, para nesta segunda edição da CAIE alargarmos um pouco âmbito, o que fizemos, lançando o repto a todo o tecido industrial de Oliveira de Azeméis para estar presente”.

O ano de 2024 aí está e já se pensa na III CAIE. Sem pretenderem fazer ‘futurologia’, o Rafael, o Rúben e o Pedro são unânimes em reconhecer o “papel primordial” da Junta de Freguesia de S. Roque, autarquia que teve a ideia e foi a impulsionadora da Conferência Anual de Inovação Empresarial em 2022. “Esta fará sempre parte da equação e será sempre considerada como coorganizadora da CAIE”, concluem.

 

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